segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Harry Potter 1

Rowling, J. K. Harry Potter e a Pedra Filosofal. Editora Rocco; São Paulo / SP; 1997; 263 páginas.

Dados da obra:

É o primeiro livro da série, em que o leitor é apresentado a Harry, filho de Tiago e Lílian Potter, feiticeiros que foram assassinados por um poderosíssimo bruxo, quando ele ainda era um bebê. Com isso, o menino acaba sendo levado para a casa dos tios, sendo maltratado por estes. No dia de seu aniversário de 11 anos, sua vida muda ao descobrir sua verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que assassinou seus pais, o terrível Lorde das Trevas.

Breve relato da autora:

Joane Kathleen Rowling, ou simplesmente JK Rowling é uma escritora britânica de ficção, autora dos sete livros da famosa e premiada série Harry Potter e de três outros pequenos livros relacionados ao mundo dele.

Passagens:

“Você não vai querer isso, é muito seco. Ela não tem muito tempo – acrescentou depressa. – Você sabe, somos cinco.
– Tome, como um pastelão – disse Harry, que nunca tivera nada para dividir com alguém antes, aliás, nem ninguém com quem dividir. Era uma sensação gostosa, sentar-se ali com Rony, acabar com todas as tortas e bolos de Harry (os sanduíches ficaram esquecidos).”

“– Vocês estão aqui para aprender a ciência sutil e a arte exata do preparo de poções – começou. Falava pouco acima de um sussurro, mas eles não perderam nenhuma palavra. Como a Profa. Minerva, Snape tinha o dom de manter uma classe silenciosa sem esforço. – Como aqui não fazemos gestos tolos, muitos de vocês podem pensar que isto não é mágica. Não espero que vocês realmente entendam a beleza de um caldeirão cozinhando em fogo lento, com a fumaça a tremeluzir, o delicado poder dos líquidos que fluem pelas veias humanas e enfeitiçam a mente, confundem os sentidos... Posso ensinar-lhes a engarrafar fama, a cozinhar glória, até zumbificar, se não forem o bando de cabeças-ocas que geralmente me mandam ensinar.”

“A sala comunal estava cheia e barulhenta. Todo o mundo estava comendo o jantar que fora mandado para lá. Hermione, porém, estava parada sozinha do lado da porta, esperando por eles Houve um silêncio constrangido. Depois, sem se olharem, todos disseram ‘Obrigado’ e correram para apanhar os pratos.
Mas daquele momento em diante, Hermione Granger tornou-se amiga dos dois. Há coisas que não se pode fazer junto sem acabar gostando um do outro, e derrubar um trasgo montanhês de quase quatro metros de altura é uma dessas coisas.”

“Harry pensou. Então respondeu lentamente:
– Ele nos mostra o que desejamos... seja o que for que desejemos...
– Sim e não – disse Dumbledore. – Mostra-nos nada mais nem menos do que o desejo mais íntimo, mais desesperado de nossos corações. Você, que nunca conheceu sua família, a vê de pé à sua volta. Ronald Weasley, que sempre teve os irmãos a lhe fazerem sombra, vê-se sozinho, melhor que todos os irmãos. Porém, o espelho não nos dá nem o conhecimento nem a verdade. Já houve homens que definharam diante dele, fascinados pelo que viram, ou enlouqueceram sem saber se o que o espelho mostrava era real ou sequer possível.”

“– Harry Potter, você sabe para que se usa o sangue de unicórnio?
– Não – disse Harry surpreendido pela estranha pergunta. – Só usamos o chifre e a cauda na aula de Poções.
– Porque é uma coisa monstruosa matar um unicórnio. Só alguém que não tem nada a perder e tudo a ganhar cometeria um crime desses. O sangue do unicórnio mantém a pessoa viva, mesmo quando ela está à beira da morte, mas a um preço terrível. Ela matou algo puro e indefeso para se salvar e só terá uma semivida, uma vida amaldiçoada, do momento que o sangue lhe tocar os lábios.”

“– E DAÍ? – gritou Harry. – Vocês não percebem? Se Snape apanhar a pedra, Voldemort vai voltar! Vocês não ouviram contar como era quando ele estava tentando conquistar o poder? Não vai haver Hogwarts para nos expulsar! Ele vai arrasar Hogwarts, ou transformá-la numa escola de magia negra! Perder pontos não importa mais, vocês não entendem? Acham que ele vai deixar vocês e suas famílias em paz, se Grifinória ganhar o campeonato das casas? Se eu for pego antes de conseguir a pedra, bem, vou ter que voltar para os Dursley e esperar Voldemort me encontrar lá. É só uma questão de morrer um pouquinho depois do que teria morrido, porque eu nunca vou me aliar aos partidários da magia negra! Vou entrar naquele alçapão hoje à noite e nada que vocês dois disserem vai me impedir! Voldemort matou meus pais, estão lembrados?”

“Alguém que estivesse do lado de fora do salão principal poderia ter pensado que ocorrera uma explosão, tão alta foi a barulheira que irrompeu na mesa da Grifinória. Harry, Rony e Hermione se levantaram para gritar e dar vivas enquanto Neville, branco de susto, desaparecia debaixo de uma montanha de gente que o abraçava. Jamais ganhara um único ponto para Grifinória antes. Harry, ainda gritando, cutucou Rony nas costelas indicando Malfoy, que não poderia ter feito uma cara mais perplexa e horrorizada se tivesse acabado de ser encantado com o Feitiço do Corpo Preso.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.